Dois estudos de empresas diferentes apontam tendências opostas para 2015, no que diz respeito a compras de viagens online. São pesquisas diferentes, mas que merecem a nossa atenção.
A PhocusWright, conceituada empresa americana de pesquisa no setor de tecnologia e viagens, lançou recentemente o estudo “Viagens On-line na América Latina”. Este estudo indica cenário otimista para a América Latina, de uma forma geral, apesar dos problemas econômicos que alguns países vêm enfrentando. O crescimento de viagens, tanto nos canais digitais quanto nos tradicionais, será sustentando pelo aumento das classes emergentes. Em 2016, segundo a pesquisa, o número de reservas de viagens na América Latina chegará a US$ 100 bilhões, o que representa incremento de 23% em três anos.
Brasil e Chile são os países em que as OTAs concorrem mais acirradamente. Porém, o estudo também mostra o crescimento das agências tradicionais como canal de distribuição.
Por outro lado, a Ipsos Morionline, a pedido do Pay Pal, importante meio de pagamento online, realizou o estudo “E-commerce internacional e pagamentos móveis 2014”, cujos resultados indicam menor crescimento para as vendas de viagens online em 2015 no Brasil. A pesquisa aponta alguns setores que devem crescer no varejo digital, como os de produtos para bebês, alimentos e bebidas, saúde e beleza, dentre outros.
Segundo a empresa, as OTAs investiram bastante nos últimos anos para conquistar o cliente brasileiro e a tendência é focar na manutenção desses clientes.
A desaceleração da economia influencia diretamente no consumo dos brasileiros. Mas sabemos que o mercado é enorme e que milhares de pessoas não deixam de viajar em função da crise econômica. Cabe a nós, profissionais do turismo, encontrar formas alternativas de vender mais, nichos de mercado pouco disputados, além de opções de produtos mais econômicos para satisfazer todos os bolsos. Bom trabalho a todos!
Fonte: Panrotas.
Gostaria muito de saber com certeza se as Otas realmente deve acabar com as Agencias de Viagens convencionais no Brasil e no mundo já que não a um consenso na avaliação.
Olá Oscar!
Obrigada pelo seu comentário. Entendo que não só as agências, mas boa parte do varejo (produtos e serviços) está migrando para o comércio eletrônico. Não penso que as agências convencionais vão deixar de existir, mas os profissionais terão papel bem diferente do que exercem hoje. Vejo agências tradicionais migrando para os canais online, até para atender os mesmos clientes, mas também vejo espaço para venda de viagens personalizadas e nichos específicos. E você, o que pensa sobre o futuro das agências de viagens?
Abraços
Marta