Parece que é consenso que as compras pela internet estão crescendo no mundo todo, tanto em volume financeiro como na diversidade de itens oferecidos, que vão de carros a eletrônicos, passando por flores, livros usados e até passeios. Mas, além de conhecer os números do e-commerce,  é interessante entender como os consumidores estão comprando .

Um artigo recente da E-Marketer (julho 2013), empresa especializada em marketing digital, mostra o crescimento das compras virtuais de produtos turísticos nos EUA feitas a partir de dispositivos móveis: notebook, smartphones e tablets. Os produtos considerados na pesquisa são os chamados de “travel related”, que são hotéis, bilhetes aéreos, restaurantes e entretenimento.

A maioria dos entrevistados pela E-Marketer utiliza o notebook para pesquisa (56% deles) e para compra (63%). O smartphone é o dispositivo preferido por 48% dos entrevistados para pesquisar as viagens e por 27% para comprar o produto. Enquanto que o tablet é o aparelho preferido por 49% dos consumidores para fazer a pesquisa e por 39% para compra. Um parêntese: tem coisa mais gostosa do que pesquisar viagem em um tablet?

Apesar dos números não serem assim tão surpreendentes, uma comparação com períodos anteriores deixa claro que o aumento do uso destes dispositivos para programar, reservar e comprar a viagem (veja gráfico abaixo). O estudo afirma que os consumidores estão cada vez mais confortáveis para utilizar seus mobiles para adquirir diversos produtos, dentre eles os produtos turísticos.

Enquanto a tecnologia chega cada vez mais à palma das mãos, muitas empresas têm site que parecem folders eletrônicos, desatualizados e nada atraentes. Outras contam com site que não abre nos tablets e smartphones, tornando-as inexistentes para um enorme grupo de consumidores. E o pior, há ainda um grupo grande de profissionais do turismo que tenta lutar contra as OTAs, como se o impedimento de uma ou outra empresa brasileira fosse suficiente para garantir o mercado. Muita gente ainda não se deu conta de que contra o progresso não há o que fazer, a não ser pegar carona!

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