Sempre procuro participar de eventos presenciais, não só para rever/conhecer outros profissionais, mas para ter um certo feeling do mercado. Melhor ainda quando voltamos desses eventos com novas ideias e motivados para inovar. Foi assim que voltei do Lacte – Latin America Corporate Travel and Events Experience.

O evento, organizado pela ALAGEV – Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas, combina sessões de networking com palestras. Gostei do painel “Experiência do viajante no corporativo – utopia ou realidade?”, apresentado pelo expert em e-commerce Pedro Guasti e debatido por profissionais de empresas, TMCs e Amadeus. Assim como ocorre nas viagens de lazer, o cliente corporativo também está presente em diversos canais e tem acesso às mais variadas opções de preços e serviços, aumentando o desafio das agências corporativas.  A fórmula mágica para as agências de viagens ninguém tem, mas o debate é saudável e ajuda na busca de soluções. E a crise pode ser uma boa oportunidade para achar novos caminhos.

young man in airport and airplane in sky

A mensagem do Gustavo Loyola, ex presidente do Banco Central, não foi muito animadora, porque apontou as perspectivas para a economia brasileira para 2016 e próximos anos. Mas para quem acompanha jornais não houve tanta novidade. Resumindo: vivemos uma crise política, além da econômica. Os indicadores ruins (desemprego, inflação, taxa de juros) vão persistir mais um tempo. A boa notícia para o trade é que o real tende a permanecer “estável”, desde que não haja grandes eventos internos e externos.

Bacana foi a palestra “Inovar para Crescer”, do Carlos Júlio, experiente profissional do mundo corporativo (que acompanho com frequência na Rádio CBN). De maneira bem descontraída, ele apontou as diferenças entre as empresas bem sucedidas e aquelas que sobrevivem (ou não) no mercado. A fórmula do sucesso é: gastar 5% do tempo decidindo e 95% do tempo realizando/fazendo. Se a empresa gasta mais que 5% do tempo para planejar, é uma empresa devagar, sem tempo para executar. Se gasta 100% executando, é uma empresa que tende a ficar no mesmo patamar ou até desaparecer. Então, eu endosso o que o Júlio prega: é fundamental decidir a sua meta (o que você/sua empresa busca/quer alcançar em 2016? E em 2018?) e estabelecer as estratégias para chegar lá.

Já definiu suas metas e estratégias? Bora trabalhar!

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