Recentemente publicamos um artigo mostrando como agências, operadoras e destinos podem se beneficiar da segmentação (se você perdeu, clique aqui). Neste post vamos tratar do turismo de aventura, um segmento da oferta turística que ganha cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo.

De acordo com definição do Mtur, “Turismo de Aventura compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo”.

Para os turistas, as atividades de aventura significam fugir da rotina, vivenciar novas experiências, principalmente natureza. Além disso, eles buscam descanso, resgate da vida e do prazer e fuga da correria e do estresse. Em geral, o turista de aventura, segundo Mtur, tem entre 18 a 29 anos, é solteiro, pertence à classe B, gosta de viajar em grupos, respeita pelo ambiente natural e social e exige qualidade e segurança nas atividades.

As atividades de aventura variam de uma simples caminhada ao canyoning, passando por rafting, boia cross, rapel, tirolesa, arvorismo, etc. O grau de dificuldade varia muito e existem diversos locais para praticá-las. Mas para que tudo seja perfeito, muitas providências devem ser tomadas e a primeira delas é garantir que o fornecedor da atividade de aventura tenha certificado de segurança.

ABETA (Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), organização que desenvolve excelente trabalho ara o desenvolvimento turismo de aventura, como o Programa Aventura Segura, dá uma série de recomendações não só às empresas que oferecem atividades de aventura, mas também aos destinos e às agências e operadoras que comercializam essas atividades.Confira algumas orientações operacionais do turismo de aventura:

  • Seguir normas específicas de segurança na operação do segmento – principalmente as Normas Técnicas de Turismo de Aventura da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) –, regulamentos, processos de certificação e outros instrumentos específicos.
  • Conhecer e ter acesso aos serviços de infraestrutura: hospitais, profissionais da saúda, equipes de busca e salvamento, sistema de comunicação, acessos aos atrativos turísticos e serviços turísticos, sistema de segurança, dentre outros.
  • Atentar para alguns aspectos do cliente, principalmente: condições de saúde, experiência com a atividade, roupas e equipamentos adequados, faixa etária, deficiências ou mobilidade reduzida.
  • Garantir que o condutor de turismo esteja qualificado segundo as normas técnicas.

Muitas informações, dados e notícias podem ser encontrados no site da ABETA. Mas deixamos aqui uma dica: atualmente as famílias têm pouco tempo para convivência. Elabore pacotes de aventura que possam ser vivenciados por toda família, inclusive crianças e idosos. Bom trabalho!