Dólar alto, situação econômica instável, controle de gastos das famílias e muita incerteza criam o ambiente ideal para o crescimento do turismo interno e principalmente dos serviços receptivos.
A desvalorização do real torna os preços internos bem mais interessantes para os estrangeiros e o governo deveria divulgar essa vantagem. Claro que não temos como competir no quesito compras com os Estados Unidos, mas o cenário econômico está bem favorável para o desenvolvimento do turismo interno.
É hora de vendermos experiências, sabores, aventuras, vivências, ritmos, etc… Temos tanta diversidade natural e cultural e não sabemos embalar tudo isso em produtos turísticos competitivos.
Temos que lembrar que os brasileiros estão mais experientes em termos de viagens e, portanto, para agradá-los há necessidade de prestar melhores serviços e principalmente de inovar e oferecer passeios e atividades que vão além do city tour tradicional.
Todos os destinos turísticos, assim como os gestores das agências de turismo receptivo, deveriam estar atentos a essas oportunidades. Não se pode esperar o turista chegar, de braços cruzados e depois disputá-lo com outras tantas agências receptivas. É necessário fazer o trabalho de captar esse consumidor lá na origem e existem diversas formas de fazê-lo, tanto usando as ferramentas do marketing tradicional como também as ferramentas digitais.
Vamos fazer nossa parte e melhor nossa posição no ranking de competitividade global (hoje estamos na 76ª posição). Afinal, o turismo é, em diversos países, a grande locomotiva que puxa a economia para frente. Bom trabalho!