A Copa acabou e a volta às aulas nos mostra que a rotina voltou ao normal. Depois de 40 dias ouvindo, lendo e assistindo a notícias sobre futebol, começamos a prestar mais atenção nos noticiários, que evidenciam que época de “oba-oba” na economia já acabou. Mas, como fica o nosso turismo?
Primeiro, é interessante lembrar que o turismo receptivo em 2014 cresceu e deve continuar colhendo resultados do legado do Mundial de Futebol. Mas para empresas que atuam principalmente com emissivo, é importante fazer uma boa análise do cenário, para saber aonde apostar suas fichas.
A inflação está acima do teto da meta (a meta é 4,5% ao ano e já passamos o teto, que é de 6,5%). A produção industrial vem caindo, assim como a taxa de emprego. Mas, preocupante mesmo é queda do PIB, que mostra que além da indústria, os setores agropecuários e serviços (principalmente comércio) também dão mostra de falta de fôlego.
Nesse cenário, as classes C e D, que vinham consumindo muito, inclusive viagens, ficam com suas rendas comprometidas, ou nessa situação de incerteza, deixam de investir em bens “supérfluos”.
Mas quem vivenciou uma viagem, principalmente internacional, não quer deixar de consumir. A classe C adquiriu mais viagens internacionais em 2014. E vai continuar comprando, desde que “caiba no bolso”. Porém, vale a pena mirar também nos segmentos A e B, que não foram tão afetados pela crise econômica.
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