A perspectiva do FED, Banco Central Americano, de mudar a política econômica nos Estados Unidos, aumentando a taxa de juros, impacta na economia de diversos países, em grau mais acentuado nos países emergentes, como é o nosso caso.
Com taxas de juros mais altas e, portanto mais atraente nos Estados Unidos, o capital estrangeiro investido nos países emergentes (Brasil, Índia, Rússia, México e vários outros) tende a migrar para aplicações americanas. Essa “fuga” da moeda americana desvaloriza o nosso real e várias outras moedas, além de deixar o mercado financeiro global muito instável.
Não sabemos ainda quando o câmbio se estabilizará, muito menos em qual patamar. Estamos na fase de volatilidade e dólar pode subir um bocado ainda, como também pode cair um pouco. Muitos negócios são influenciados diretamente pela alta do dólar e o turismo é um deles.
Na verdade, estamos vivendo uma nova mudança na economia global, onde os países desenvolvidos se recuperam lentamente das crises financeiras e os países em desenvolvimento perdem um pouco o papel de “locomotiva da economia”, com crescimento em ritmo menor. Obviamente essas mudanças refletem nos negócios e no dia a dia das famílias, tanto nos países ricos, como nos emergentes.
A alta da moeda torna as viagens internacionais mais caras (só neste ano o dólar valorizou mais de 18%) e muita gente que planejava a sonhada viagem ao exterior terá que adiar o projeto. A viagem nacional tende a ser a alternativa para diversas famílias, mas infelizmente os preços internos não são baixos e os serviços deixam a desejar em diversos destinos brasileiros.
Tempos de incerteza exigem criatividade dos gestores para inovar e criar soluções que atendam às necessidades de seus clientes. Então, meus amigos, é hora de se debruçar e encontrar estratégias criativas para suas empresas. Força e boa sorte!
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