O segundo dia do Fórum Panrotas, realizado em São Paulo na semana passada, foi marcado pela discussão sobre Turismo Online e as tendências em distribuição de produtos turísticos: as OTAs e o posicionamento das agências de turismo, companhias aéreas e hotéis nesse cenário. O recado dado por diferentes palestrantes é que não restam dúvidas de que o crescimento do turismo está atrelado às plataformas digitais. E mais, o que observamos no mercado brasileiro é muito similar ao que ocorreu nos mercados americano e europeu.
Já falamos em outros posts que a intensificação do uso de smartphones e tablets contribui para esse movimento. É uma tendência irreversível. A questão é tentar entender como competir com os grandes players, tais como Expedia, Booking.com, Hotel Urbano, etc. Além de investir pesado em e-commerce, m-commerce e aplicativos que facilitam a vida do viajante, essas empresas investem milhões em Google Adwords e outras ferramentas que garantem sua presença online, como por exemplo a geração de conteúdo. Peter O’Connor, um excelente pesquisador do assunto, mostrou como essas OTAs geram conteúdos (textos, imagens, vídeos, informações, etc.) muito melhores que os fornecedores. Se você consultar o site de um hotel de porte médio e comparar as informações desse mesmo empreendimento com as descritas pelo Booking, vai entender do que estamos falando.
Então como vamos competir? Como seu site será encontrado? O turista vista em média 28 sites antes de reservar a sua viagem. A otimização do site é um dos aspectos mais importantes para distribuição dos produtos. Para que seu site tenha bom posicionamento nos mecanismos de busca é fundamental gerar conteúdo com as seguintes características: original, rico em detalhes e organizado por tópicos.
Não é fácil, claro, ter toda expertise do dia para a noite. Mas, a mensagem que fica para as pequenas e médias empresas é bem otimista, desde que seus gestores se empenhem em acompanhar essas tendências. Portanto, pare de pensar e comece a agir!
Você pode obter mais informações sobre esse assunto nos posts: Comércio Eletrônico e as Agências de Turismo, OTA: ameaça ou oportunidade?, 5 Dicas para Criar Conteúdo Atraente e Turismo online no Brasil.
Na minha opinião singela… acho que a questão vai muito além do simples conteúdo. Bom conteúdo é a base de tudo, certamente, pois já há alguns anos o principal buscador no mundo, que é o Google, entende a semântica dos sites.
Mas a otimização de um site vai mais além desse aspecto. Para resumir, podemos dividir em fatores On-Page e Off-Page. Os fatores On-Page( dentro do site) levam em conta a forma que foi desenvolvido o site, velocidade de carregamento, bons títulos e descrições, domínio e também o conteúdo e como fatores Off-Page é necessério um trabalho constante de construção de links (linkbuilding) para que o buscador enxergue que o site ou página, é relevante no seu nicho.
Por experiência pessoal, tenho a opinião de que não é tão dificil ganhar dos grandes players em resultados de buscas de nicho e resultados de buscas locais, pois eles são genéricos no trabalho de otimização.
O que acontece é que os pequenos negócios são na maioria das vezes desconhecem o trabalho de otimização ou tem uma visão completamente distorcida da questão.
Você tem razão, Haroldo! Tem todo esse trabalho de SEO para melhorar o posicionamento do site e fazer com que seu site seja encontrado. Na palestra, Peter O’Connor deixou claro que os grandes grupos investem milhões nesses buscadores e que os pequenos hotéis, por exemplo, desconhecem todo esse universo digital.
De qualquer forma, é mais do que tempo de conhecermos as ferramentas e tentarmos tirar proveito delas da melhor forma possível!
Obrigada pelo comentário,
Abraços
Marta