Vivemos na era da experiência! Os turistas decidem suas viagens em função do tipo de experiência que desejam desfrutar durante suas férias: aventura, contato com a natureza, relaxamento, gastronômica, rural, cultural, romântica, mergulho, dentre muitas outras.
Eles buscam situações únicas, novos sabores e emoções. Vivências diferentes do seu dia a dia. Esse movimento acontece no mundo todo e não é apenas um modismo, mas uma tendência que se consolida fortemente, à medida que o turismo fica mais acessível e os destinos globalizados.
Mas, como se vende experiência no destino turístico? Como se embala um pacote turístico de forma a proporcionar emoções?
As agências de viagens se veem como pouco competitivas frente às operadoras de turismo. Mas esquecem de que contam a seu favor o fato de serem pequenas empresas e mais flexíveis. Podem se adaptar às necessidades de cada cliente e devem oferecer a eles novas situações, criando produtos personalizados, experiências autênticas. Vejam alguns exemplos:
– Toscana de Vespa – há empresas que oferecem diversas opções de passeios (de 1 dia a 1 semana) para que os turistas se sintam envolvidos pela atmosfera toscana. Mais do que um meio de transporte, a vespa funciona como uma forma de vivenciar a famosa região italiana.
-Protagonista de seriado de TV em Nova York – há uma agência especializada em oferecer tours temáticos na “big Apple”, como por exemplo, o tour Sex in the City. Um grupo de 4 amigas pode conhecer as lojas, os restaurantes e as baladas das personagens do seriado.
– Cozinha “mão na massa” – há agências e operadoras que exploram a gastronomia há muito tempo. Mas poucas pensaram em incluir oficinas, aulas de gastronomia, workshops, visitas às propriedades rurais que produzem ingredientes, palestras com produtores de alimentos e bebidas, etc. Comer (e cozinhar) bem está se tornando cada vez mais importante!
Poderíamos citar inúmeros exemplos, como fazer pic-nic numa vinícola, explorar uma região bonita de bicicleta, incluir dramatizações para ajudar no entendimento da história e cultura de uma determinada cidade e muitos outros. O que vale é a criatividade, a percepção de oferecer mais valor para o seu cliente. Defina a experiência que deseja oferecer e depois determine onde ele pode vivenciá-la. Inclua destinos nacionais, internacionais e aqueles que são próximos também! O importante é que a experiência tenha relação com a singularidade do destino. A partir daí, é estabelecer parceria com os principais fornecedores desses produtos e organizar o pacote.
É fundamental que a comunicação seja adequada ao público alvo que se espera atingir. Busque os canais certos para divulgar seu produto ao potencial turista, tendo como base suas preferências, seus hábitos de compra, etc.
Aproveite a grande vantagem da pequena empresa e surpreenda seu cliente!
Oi Marissol!
Adorei seu blog!
Eu trabalho em uma dessas agências que oferecem experiências, oferecem passeios únicos. que acreditam que as pessoas podem viver a cidade e não só visitá-la.. enfim.. mas é uma agência nova e o marketing desses serviços não é a tarefa mais fácil..
Então ai vai uma proposta rs.. um post sobre isso.. pq que é um tipo de turismo em alta é verdade.. mas o incrível é a difiiculdade de chegar no target, que normalmente faz tudo sozinha já que não acredita mto em agencias e passeios ja prontos..
abraços,
Catarina
Olá Catarina!
Obrigada pelos comentários!
Entendemos que a tendência é a oferta de experiências e vivências e que algumas pessoas valorizam esses serviços diferenciados. Realmente não é fácil “embalar” e promover esses produtos, apresentar esses diferenciais.
Vamos pesquisar mais sobre essa questão do marketing para turismo de experiência e escrever post sobre este assunto. Ótima dica! Valeu!
Abraços
Marta e Marissol
Informação muito acertada. Precisamente o processo que estou a implementar na empresa, neste momento. Estamos substituindo os normais tours culturais por experiências, em que existe uma atividade ou experiência dominante, e a parte cultural acrescenta valor posterior.
Estamos focando em experiências vínicas, pois é uma caraterística única da região.
O perfil de turista está mudando bastante (com os voos low cost), e o turismo cultural está sendo feito sem agentes turísticos, pelo turista que visita sozinho as cidades. Nosso valor acrescentado só poderá continuar se oferecermos produtos únicos, e experiências que não consegue planear sozinho.
Pedro – Portugal
Olá Pedro,
Obrigada pela sua participação!
Acreditamos que o caminho para o agente de viagens adquirir vantagem competitiva é exatamente o que você está trilhando…Formatar produtos únicos que permitam ao turista vivenciar experiências que ele não faria sozinho. Na internet existe muita informação e aplicativos mobile para o turista.
Contudo, a oportunidade de participar da colheita da uva e da produção do vinho certamente será através do guia local.
Abraços e sucesso,
Marissol
Adorei o post! Gosto tanto desse viés da experiência não só para o mercado de viagens, como para gastronomia e tantas outras coisas mais.
Essa de Toscana de vespa então… tá anotada no caderinho. Quem sabe um dia…
Giovanna,
Obrigada pelo seu comentário!
As pessoas buscam novas sensações nas suas viagens…Os cinco sentidos devem ser explorados! É tão bom quando vivemos coisas únicas…Nunca mais esquecemos e sempre contamos para alguém, né?
Abraços e sucesso,
Marissol