Todos nós sabemos como a internet revolucionou o turismo, assim como milhares de outros segmentos econômicos, interferindo na cadeia distributiva e re-configurando as formas de venda de produtos turísticos. A facilidade de pesquisar a viagem online, somada à  possibilidade de compra direta do fornecedor (companhia aérea, hotéis, cruzeiros, operadoras, etc.) tornaram o consumidor mais independente para escolher o que comprar, onde comprar e como comprar.

O turista hiperconectado procura s serviços personalizados e está sempre tão ansioso que não  está disposto a esperar por respostas e soluções. Além disso,  está mais experimente, exigente e  independente para a escolha dos serviços. Ele quer pagar preço justo e compara muito antes de efetuar sua compra.

Um estudo realizado pelo Google, nos Estados Unidos, em 2013, mostrou que a Internet é a principal fonte de pesquisa e informação para planejamento da viagem e 69% dos viajantes criam e compartilham suas experiências online. No entanto, 88% dos viajantes ainda pesquisam online e compram offline.

Essa informação é bastante relevante, pois mostra que os turistas optam por fechar a compra numa loja física, mas se a agência de turismo não tiver boa presença online, ela não existe para os milhares de consumidores nessa situação.

Apesar de tantos dados que confirmam esse cenário, ainda há centenas de agências que ignoram a importância de ter bom site e atuação forte nas mídias sociais. Muitos ainda não entenderam que não se passa de um modismo, que é uma tendência irreversível…. É uma pena, pois concordo com Bill Gates, que diz: “Em alguns anos existirão dois tipos de empresas: as que fazem negócios pela internet e as que estão fora do mercado”. De que lado você quer estar?

Gostou desse assunto? Leia também o post “Turismo online: o perfil do viajante brasileiro“.