Hoje eu queria falar sobre qualquer coisa que não fosse crise. Incrível como esse tema (estou evitando a palavra) tomou conta de todo começo de reunião, café com colegas, almoço e até papo de happy hour. Parece que estamos contaminados ou nos contaminando dia a dia….

Acho que chegou a hora de olharmos para frente, buscarmos novas referências, novas soluções e até novos mercados. Vamos avaliar o que está dando certo ou quais os negócios estão se destacando, mesmo diante das dificuldades.

Eu uso a frase “vamos falar de flores?” quando quero mudar a discussão de uma temática ruim e angustiante, para um tema leve e positivo. Fazendo uma parodia: “vamos falar de viagens?”, ou seja, vamos focar nos aspectos positivos, afinal todos nós desejamos ver a luz no fim do túnel.

vamos juntos

1) O economista Ricardo Amorim, afirmou recentemente em evento do setor turístico  que o nosso setor “está passando por uma fase complicada nestes últimos 12 meses. Mas os últimos 12 anos foram os melhores“. E isso é verdade. Muitas empresas cresceram nesse período. Para ele, que acompanha a economia global, além da brasileira, o panorama geral da economia do Brasil é bom e voltará a crescer em breve.

2) A Amadeus publicou há pouco um estudo “Um olhar profundo sobre o mercado das Viagens Online na América Latina” que revela que no Brasil as viagens geradas por agências online cresceram 24% em 2014. Com isso, o País se coloca à frente de locais como Argentina (20%) e México (17%). Portanto, há muito espaço para as empresas que querem apostar nas vendas online.

3) Agências e operadoras sem estrutura para vendas online devem EXPLORAR muito bem sua presença online. Ou seja, investir no site responsivo, que atraia fluxo de potenciais clientes (conhecidos como leads) e nas estratégias de marketing digital para convertê-los em clientes, mesmo que as vendas sejam feitas offline. Para isso é importante oferecer portfólio de produtos diferenciados. Qual é mesmo o seu diferencial?

4) Em tempos de incerteza muitos consumidores optam por produtos que cabem no bolso. O desafio é oferecer viagens mais baratas, mas que proporcionam experiências interessantes. As alternativas são os destinos internacionais mais próximos (Peru, Chile, Colômbia, além de Argentina e Uruguai) ou destinos nacionais que oferecem atividades, passeios e vivências marcantes, como aventura em Brotas e Socorro, beleza natural nos Lençóis Maranhenses, Amazônia ou na Serra Catarinense, ou turismo rural, existente em vários estados.

5) A crise de 2008 nos Estados Unidos resultou na criação de milhares de negócios inovadores e criativos, muitos deles surgiram em empresas de fundo de quintal, mas que hoje geram faturamento milionário. A necessidade fez com que muitas pessoas saíssem em busca de inovação, de satisfação de demandas até então não atendidas. Este é o caso do Ubber, do Airbnb e de diversos empreendedores online, que começaram a oferecer cursos e soluções para os mais diversos segmentos.

6) Recebo com certa frequência projetos de empreendedores inovadores, que pedem minha opinião ou simplesmente compartilham suas ideias. Fico animada com essas novidades e torço para que sejam negócios de sucesso.

E para reforçar minha mensagem positiva, gostaria de dizer que todos que sobreviverem a essa fase, sairão fortalecidos e preparados para colher muitos frutos quando a fase de bonança começar! #VamosJuntos!